- Como o vaga-lume emite luz:
O oxigênio que é inalado pelo vaga-lume reage com substâncias de seu organismo e o resultado é a liberação de energia em forma de luz. Os cientistas chamam esse fenômeno de bioluminescência e ele acontece também em outras espécies, como o peixe-lanterna Photoblepharon sp., que vive nas profundezas dos oceanos, e um pequeno crustáceo chamado cypridina. Os vaga-lumes (da família dos lampirídeos) emitem luz entre o verde e o amarelo. A função biológica da bioluminescência é pouco compreendida, mas os cientistas desconfiam que ela seja usada para iluminar o campo de visão, atrair presas, no reconhecimento de diferentes espécies e parceiros sexuais e até como uma arma contra predadores.
- Liga-desliga - Cérebro controla quando o abdômen do inseto deve acender
1- O oxigênio inspirado pelo vaga-lume entra pela traquéia, que está ligada à região do abdômen do inseto. Lá, existe um tipo de tecido chamado lanterna.
2- Esse tecido abdominal é formado por células especializadas na emissão de luz, os fotócitos, e também está ligado ao cérebro do animal. Quando o vaga-lume quer piscar, o cérebro libera o neurotransmissor octopamina, que vai "ligar" os fotócitos do abdômen.
3- Os fotócitos iniciam uma reação química com três "ingredientes", que você vê abaixo.
4- A luciferina é um combustível produzido pelo animal e o ATP é a substância que fornece energia para as células. Esses ingredientes se unem a uma enzima chamada luciferase, que acelera a reação.
5- O resultado dessa reação é a produção de gás carbônico e de uma substância chamada: oxiluciferina fluorescente. É ela que libera energia na forma de luz. Nessa reação toda não há perda de energia como calor, ou seja, a luz do vaga-lume é fria.
Postado por: Karina I.P.N. Pedreira
Nenhum comentário:
Postar um comentário